segunda-feira, 19 de novembro de 2012

                                                  AMOR INCONDICIONAL
Um soldado, após lutar na guerra do Vietnã, voltava para
casa, e de São Francisco telefonou para os pais. 

- Estou de volta, mas gostaria de pedir permissão para levar comigo um amigo.

- Tudo bem, filho, estamos ansiosos para revê-lo.

- Quero que saibam de um detalhe... Continuou o filho:

- Ele lutou bravamente na guerra, e por causa de uma mina, perdeu um
braço e uma perna. Ele não tem para onde ir e quero que more conosco.

- Você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tal deficiência seria um fardo tremendo para nós. Temos nossas próprias vidas para viver e algo assim seria uma grande interferência. Venha sozinho para casa e esqueça esse
camarada. Ele achará o seu caminho.

Naquele instante o filho interrompeu a conversa e desligou o telefone. Seus
pais não tiveram mais qualquer contato com ele. 

Alguns dias depois, receberam um chamado da polícia de São Francisco. Seu
filho havia morrido devido a queda do alto de um edifício. A polícia concluiu que havia sido suicídio. Angustiados os pais voaram para aquela cidade e foram conduzidos a fim de identificar o corpo. Fizeram o reconhecimento e ao mesmo
tempo, horrorizados, verificaram que ele tinha apenas um braço e uma perna.

Muitos de nós somos semelhantes aos pais de nossa história. Com facilidade amamos os bons, bonitos e que nos propiciam momentos agradáveis. O mesmo não acontece em relação às pessoas que nos incomodam, que julgamos inconvenientes e desagradáveis. Preferimos nos afastar daqueles que não são
tão saudáveis, bonitos e inteligentes como nós. 

Deus, felizmente, trata-nos de maneira diferente. Seu amor é incondicional e, de braços abertos, sempre nos dá as boas-vindas em Sua família, quer mereçamos ou não.

Se você quer voltar para o Pai, não importam as circunstâncias, Ele estará à sua espera.

"Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou" - (Lucas 15:20).

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